A formação de cálculos (“pedras”) na vesícula biliar quando ocorre pode ser desde assintomática, até mesmo evoluir com complicações como: colecistite, coledocolitiase e pancreatite de origem biliar. 

A colecistite se caracteriza por uma inflamação/infecção da vesícula biliar, mas comumente diagnosticada por ultrassonografia ou tomografia de abdômen, que pode ser tratada com antibióticos em um primeiro momento e também dependendo do caso o paciente pode ser submetido a uma colecistectomia. 

Coledocolitiase consiste da presença de cálculos no canal colédoco (via biliar), que em sua maioria têm sua origem na vesícula biliar. Seu diagnóstico pode ser muitas vezes difícil pela USG E TC, sendo necessária a realização de exames mais específicos como colangioressonância ou ecoendoscopia. 

O tratamento passa por um procedimento chamado colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, que consiste em uma intervenção endoscópica nas vias biliares.

A pancreatite que se caracteriza pela inflamação do pâncreas tem nos microcálculos biliares provenientes da vesícula sua causa mais comum. O diagnóstico passa por exames diversos que podem variar de um simples exame de sangue até exames mais complexos como ressonância e outros. O tratamento passa por conduta clínica, endoscópica e em casos mais graves até mesmo cirúrgica, sempre passando por internamento hospitalar.